Esse tipo de investimento consiste no empréstimo do capital do investidor para algum banco e o recebimento de juros sobre o capital emprestado. O banco pega o dinheiro captado e empresta para outros agentes do mercado (cheque especial) ficando com spread de lucro do valor recebido pelo agente que ele (BANCO) emprestou menos o valor pago pelo capital do investidor de CDB’S.
Por exemplo, o Itaú disponibiliza CDB’s pagando 10% de rentabilidade ao ano e alguns investidores compram esses títulos. Posteriormente, o Itaú pega o valor captado e empresta para outros agentes a uma taxa de 15%. Logo, o lucro do Itaú será o spread entre a taxa que ele recebeu do agente do mercado (15%) menos o custo do dinheiro captado (10%), ou seja, o banco ficou com 5% de lucro só por fazer essa distribuição de recursos.
Os CDB’s se dividem em três tipos:
Pré-fixados: São aqueles no qual o emissor do título estipula uma taxa pré-determinada de remuneração, ou seja, o investidor já sabe quanto que irá receber ao final de cada período. Por exemplo: CDB BARINSUL 12% Pré. Neste caso, o investidor receberá 12% de rentabilidade ao ano para emprestar seus recursos ao Banco do Rio Grande do Sul.
Os pré-fixados são interessantes no momento em que a taxa de juros está elevada e possui um viés de queda, pois taxa de juros elevada tem como uma de suas finalidades combater a inflação em países sub-desenvolvidos. Portanto, quando a taxa de juros está alta é para diminuir a inflação e quando está baixa é para combater a deflação.
Pós-fixados: São aqueles no qual o rendimento do investidor só será conhecido ao final de cada período, pois eles são pós-fixados por algum benchmark. (CDI, SELIC)
Os pós-fixados são interessantes para se investir quando a taxa de juros da economia ou o benchmark de referencia está em tendência de alta, pois quanto mais o COPOM ou outro órgão aumentar a taxa de juros ou do benchmark de referência, maior será o retorno para o investidor. Exemplo: CDB Banco Pine 112% CDI.
Indexados à inflação (Híbridos): São os títulos que são uma mescla de pós-fixados com pré-fixados, ou seja, você recebe uma taxa pré-determinada mais a remuneração de algum indicador de referência. Normalmente recebe-se IPCA+7% por exemplo ou IPCA+5%.
Esse tipo de investimento tem como objetivo proteger o poder de compra do investidor em longo prazo e que ele receba uma remuneração a mais sobre o capital.