Papo de Mercado: Previdência é o Principal Desafio.
IPCA-15 sobe 0,30% em janeiro, um pouco abaixo do esperado
- O IPCA-15 registrou variação de 0,30% em janeiro, um pouco abaixo da nossa estimativa e da mediana das expectativas de mercado (ambas em 0,35%). Os maiores desvios em relação às nossas previsões vieram em alguns preços industriais, com destaque para resultados mais fracos de vestuário e cuidados pessoais.
- As maiores contribuições de alta no mês vieram dos grupos alimentação e bebidas (0,22 p.p.), saúde e cuidados pessoais (0,08 p.p.) e despesas pessoais (0,05 p.p.). No sentido contrário, destaque para a contribuição de baixa do grupo transportes (-0,09 p.p.), ainda refletindo quedas nos preços dos combustíveis. A nossa projeção preliminar para o IPCA de janeiro aponta variação de 0,40%, com a taxa em 12 meses subindo para 3,86%.
Reformar a Previdência é o principal desafio do novo governo
- O cumprimento das regras fiscais do teto de gastos e da meta de resultado primário exige disciplina, mas não deve constituir desafio maior em 2019. A regra de ouro deve ter desequilíbrio significativamente menor que o previsto no orçamento e seu descumprimento deve ser autorizado pelo Congresso Nacional.
- Em um cenário mais favorável, com rápido avanço da agenda de receitas extraordinárias, menor execução de despesas e devoluções adicionais do BNDES ao Tesouro, o resultado primário pode ser ligeiramente positivo e a dívida pública recuar temporariamente em 2019.
- Para que a melhora fiscal seja permanente, a aprovação de uma reforma da Previdência e a redefinição das regras de reajuste do salário mínimo e dos salários dos servidores públicos serão os principais desafios fiscais do 1º ano do novo governo.
- Esperamos a aprovação de uma reforma da Previdência com impacto fiscal semelhante à que tramitou nos últimos 2 anos no Congresso Nacional. Além disso, o envio da LDO de 2020 em 15 de abril será um marco importante para estes dois temas seguintes, sinalizando o comprometimento do novo governo com o reequilíbrio fiscal e, em especial, com o cumprimento do teto de gastos em 2020, quando o cenário poderia se mostrar mais desafiador.
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