Papo de Mercado: Que Venha 2019.
Resultado do ano deve ser significativamente melhor que a meta
- O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 15,6 bilhões em novembro, melhor que a nossa projeção (R$18,2 bilhões) e em linha com o consenso de mercado (em R$ 15,5 bilhões). O governo central registrou déficit de R$ 16,2 bilhões, em linha com o esperado, enquanto os governos regionais e as estatais registraram superávit de R$ 2,0 bilhões e déficit de R$ 0,2 bilhão, frente nossa expectativa de déficit de R$ 0,8 bilhão e superávit de R$ 0,2 bilhão, respectivamente.
No acumulado em 12 meses, o déficit primário consolidado piorou de 1,2% em outubro para 1,5% do PIB em novembro. O resultado do mês reforça a perspectiva de um resultado primário melhor do que a meta de déficit fixada para o ano.
- A dívida bruta do governo geral aumentou de 77,0% do PIB em outubro para 77,3% do PIB em novembro, enquanto a dívida líquida do setor público recuou de 53,6% para 53,3% do PIB no mesmo período.
Um cenário fiscal favorável é estritamente dependente da aprovação de reformas, como a da Previdência, que sinalizem o retorno gradual a superávits primários compatíveis com a estabilização estrutural da dívida pública.
Desemprego estável em novembro
- Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a taxa de desemprego nacional recuou para 11,6% no trimestre concluído em novembro, ante 11,7% no trimestre concluído em outubro.
- Usando nosso ajuste sazonal, o desemprego ficou estável em 12,1%.
- A massa salarial real avançou 0,4% em relação ao trimestre anterior (variação dessazonalizada). A alta veio do ligeiro aumento da população ocupada, enquanto os salários reais recuaram 0,2% no período.
IPCA-15 recua 0,16% em dezembro e fecha o ano com alta de 3,86%
O IPCA-15 registrou variação de -0,16% em dezembro, um pouco abaixo da nossa estimativa e da mediana das expectativas de mercado (ambas em -0,12%). De acordo com o IBGE, esse foi o menor resultado para um mês de dezembro desde a implantação do Plano Real, em 1994.
Com isso, o índice fechou o ano com alta de 3,86%, ante 2,94% no ano passado. Os grupos transportes (-0,18 p.p.), habitação (-0,08 p.p.) e saúde (-0,07 p.p.) registraram contribuições negativas no mês, diante de quedas nos preços de combustíveis, energia elétrica e cuidados pessoais.
No sentido contrário, a maior contribuição de alta veio do grupo alimentação e bebidas (0,08 p.p.), seguido pela contribuição de despesas pessoais (0,05 p.p.). A nossa projeção preliminar para o IPCA de dezembro aponta variação de 0,18%, com a inflação fechando o ano em 3,78%, após registrar 2,95% em 2017.
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