Papo de Mercado: Setor Público Privado.
Déficit primário de R$ 94,3 bilhões em abril
- O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 94,3 bilhões em abril, próximo ao consenso de mercado e a nossa projeção (em R$ 96,6 bilhões e R$ 95,0 bilhões, respectivamente).
- O governo central registrou déficit de R$ 92,9 bilhões pela metodologia do Tesouro Nacional (a partir da diferença entre receitas e despesas), melhor que nossa expectativa de R$ 111 bilhões. Excluindo as medidas de receitas e despesas para combate a crise do coronavírus, o déficit primário teria sido de R$ 4,8 bilhões.
- Governos regionais registraram déficit de R$ 1,9 bilhões (esperado: resultado zerado), enquanto as empresas estatais registraram déficit de R$ 0,2 bilhão. No acumulado em 12 meses, o déficit primário consolidado aumentou de 0,9% para 2,3% do PIB.
- A dívida bruta do governo geral subiu de 78,5% para 79,7% do PIB entre março e abril, e a dívida líquida subiu de 51,7% para 52,7% do PIB. No acumulado em 12 meses, o déficit nominal, excluindo swaps, aumentou de 5,5% para 6,6% do PIB.
- A contração da atividade econômica e as medidas tomadas para suavizar o impacto da crise do coronavírus levarão a uma forte piora nos resultados fiscais de 2020, mas é fundamental que não sejam criadas despesas permanentes, de modo que o ajuste fiscal gradual proporcionado pelo teto de gastos seja retomado de 2021 em diante.
PIB do 1T20 tem queda trimestral de 1,5%, em linha com as expectativas
- No 1T20, o PIB teve recuo de 1,5% na comparação trimestral com ajuste sazonal, resultado que veio em linha com as expectativas (consenso de mercado: -1,5%, Itaú: -1,4%).
- Pela ótica da oferta, alguns setores se mostraram mais resilientes à crise, enquanto outros sofreram intenso impacto negativo.
- Para o 2T20, projetamos queda do PIB de 10,6% na comparação trimestral com ajuste sazonal (não anualizado), considerando a vigência das medidas de distanciamento social durante a maior parte do período.
Concessões de crédito livre recuam em abril
- O Banco Central divulgou hoje as informações de crédito referentes ao mês de abril. As concessões de crédito livre recuaram 18,5% em termos reais e com ajuste sazonal frente ao mês anterior. Na mesma comparação, as concessões de crédito direcionado avançaram 4,1%. A taxa de inadimplência do sistema, com ajuste sazonal, ficou praticamente estável em 3,2%. A taxa de juros e o spread médio apresentaram recuo.
Desemprego atinge 12,1% com ajuste sazonal em abril
- A taxa de desemprego atingiu 12,6% em abril, abaixo das expectativas do mercado (13,3%) e da nossa projeção (13,9%), devido a uma queda acentuada na taxa de participação (de 61,0% para 59,1%, com ajuste sazonal).
- Ajustada sazonalmente, a taxa de desemprego aumentou de 11,6% para 12,1%. Supondo a taxa de participação constante no nível de fevereiro, a taxa de desemprego teria atingido 16,0%, ajustada sazonalmente.
- A população ocupada em empregos formais recuou em 826 mil com ajuste sazonal em abril – perto do número divulgado ontem pelo Ministério da Economia (CAGED) – enquanto a população ocupada em empregos informais diminuiu em 2,3 milhões.
O retorno bruto da carteira R&F Partners acumulou -9,73% (somado as operações do Trade Cash + proventos sobre dividendos) no acumulado de 2019 (fechamento 03/06/2020), comparado ao retorno de -25,36% para o Ibovespa no mesmo período. Isso equivale a dizer que a carteira R&F Partners, concentrada em poucas ações, apresentou retorno +15,43% superior ao seu principal índice de referência.
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