Papo de Mercado: Entre Tapas e Beijos.
Déficit primário de R$ 23,7 bilhões em março
- O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 23,7 bilhões em março, próximo ao consenso de mercado e pior que a nossa projeção (em R$ 23,5 bilhões e R$ 19,6 bilhões, respectivamente). O governo central registrou déficit de R$ 21,2 bilhões pela metodologia do Tesouro Nacional (a partir da diferença entre receitas e despesas), melhor que nossa expectativa de R$ 25 bilhões.
- Governos regionais registraram déficit de R$ 2,7 bilhões (esperado: superávit de R$ 1,5 bilhão), enquanto as empresas estatais registraram superávit de R$ 0,4 bilhão. No acumulado em 12 meses, o déficit primário consolidado aumentou de 0,8% para 0,9% do PIB.
- A dívida bruta do governo geral subiu de 76,7% para 78,4% do PIB entre fevereiro e março, enquanto a dívida líquida recuou de 53,6% para 51,7% do PIB, refletindo a desvalorização cambial no mês.
- No acumulado em 12 meses, o déficit nominal, excluindo swaps, permaneceu em 5,5% do PIB. A contração da atividade econômica e as medidas tomadas para suavizar o impacto da crise do coronavírus levarão a uma forte piora nos resultados fiscais de 2020, mas é fundamental que não sejam criadas despesas permanentes, de modo que o ajuste fiscal gradual proporcionado pelo teto de gastos seja retomado de 2021 em diante.
Desemprego abaixo das expectativas por conta da queda na força de trabalho
- A taxa de desemprego alcançou 12,2% em março, abaixo das expectativas, por conta do recuo na população economicamente ativa.
- A população ocupada diminuiu 1,1% no mês com ajuste sazonal, o salário médio real avançou 0,3% na mesma comparação, e a massa salarial real recuou 0,2% (+1,5% em comparação com o mesmo mês de 2019).
Cockpit do Copom
- Esperamos que o Copom reduza a taxa Selic em 0,50 p.p., para 3,25% aa, na reunião de 5 e 6 de maio e sinalize cautela nas próximas reuniões.
COVID-19: epidemia acelera nas regiões N e NE
- Evolução recente: alta dos casos no mundo segue cada vez menos concentrada. No Brasil, surto acelera no Norte e Nordeste, mas dá sinais de melhora no Sudeste.
- Atividade econômica: Brasil segue melhorando lentamente, ainda que de forma errática.
O retorno bruto da carteira R&F Partners acumulou -16,88% (somado as operações do Trade Cash + proventos sobre dividendos) no acumulado de 2019 (fechamento 06/05/2020), comparado ao retorno de -29,80% para o Ibovespa no mesmo período. Isso equivale a dizer que a carteira R&F Partners, concentrada em poucas ações, apresentou retorno +12,92% superior ao seu principal índice de referência.
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